Raúl Jiménez: “Os três anos que estive no Benfica correram bem: ganhei títulos e fiz grandes amigos”

Alemães de roupa desportiva, uns com aquele ar de “isto foi só um tropeção”, outros cabisbaixos, mas sem fugir às questões dos jornalistas. Mexicanos com o seu fato de grife, felizes, muitos com vontade de falar, outros nem por isso. No final do jogo, Corona passou recto e quando ouviu “Para Portugal!” reagiu com um sorriso meio trocista, que lhe valeu até uma reprimenda de um colega. “Então não falas para Portugal?”, questionou Marco Fabián. Não falou. Tal como outro portista, Hector Herrera, este com a justificação seguinte: “Não posso, não posso mesmo”. Acreditamos Hector, depois daquilo que se passou antes do Mundial, e mesmo que depois desta vitória já ninguém se lembre, acreditamos.

Com Raúl Jiménez foi diferente. O avançado que vai trocar o Benfica pelo Wolverhampton seguia sozinho, em passo apressado, mas mal ouviu “Portugal” parou e disponibilizou-se para responder a um par de perguntas no dia de uma das maiores vitórias mexicanas em Mundiais - Jiménez entrou na 2.ª parte e ajudou a Tricolor a segurar o 1-0 conseguido nos primeiros 45 minutos.

Ganhar à Alemanha, hein?
Puff, sim. Estamos muito felizes, com muita esperança, ainda para mais com a equipa que temos. Acho que fizemos um grande jogo, mas isto é apenas o início daquilo que esperamos e queremos fazer agora no Mundial.

E depois desta vitória até onde podem ir os sonhos do México?

Ah, temos de ir tranquilos, paso a paso, partido a partido. Agora temos de nos focar no rival seguinte, que é a Coreia do Sul e fazê-lo da melhor maneira. Nenhum dos jogos vai ser fácil, mas com toda a gente a remar para o mesmo lado, acho que o podemos fazer e continuar a pensar alto.


FONTE: TribunaExpresso