Paquetá, o novo 10 do Brasil: «Vou colocar a camisola num quadro»

A Federação brasileira de Futebol deu a conhecer os números que os jogadores vão utilizar nos dois encontros de preparação frente a Panamá e República Checa. Lucas Paquetá vai ser o «10», número habitualmente utilizado por Neymar.

O «10» do Brasil é um número mítico: Pelé, Zico ou Ronaldinho já a usaram. Portanto, o tema da conferência de imprensa da «canarinha» ficou marcada pela atribuição do dorsal específico ao jogador do AC Milan.

«Usar a camisola 10? O trabalho não começa quando chegámos aqui. Começa no clube, passa pelos treinos e pelos jogos. Tudo junto permitiu-me chegar aqui. Será único, é um privilégio utilizá-la na ausência do Neymar. Sei da responsabilidade e do peso que tem, mas vou dar o meu melhor», disse, em conferência de imprensa.

«Lembrei-me logo dos grandes jogadores que usaram esta camisola. A camisola do Brasil tem peso e história, por si só, tem cinco estrelas. Terei oportunidade de a vestir e espero estar à altura das expetativas », acrescentou.

O que fará Paquetá com as camisolas dos dois jogos? A resposta do médio de 21 anos foi rápida, como se já tivesse pensado no assunto.

«É para colocar num quadro, mostrar à família e guardar em casa. Já tenho uma história para contar», revelou.

A mudança para a Itália foi outro dos temas que marcou a conversa com os jornalistas. O futebolista formado no Flamengo fez um balanço positivos dos primeiros meses na Serie A e elogiou «Rino» Gattuso.

«Está a ser um período muito bom. Estou feliz com o momento que estou a viver, mas ainda tenho coisas a melhorar. Gattuso é um excelente profissional, uma excelente pessoa, motiva-te constantemente e faz-te querer sempre mais», referiu antes de desenvolver o raciocínio.

«Tenho muito para evoluir, para acertar e para errar. Estou a viver tudo o que sempre sonhei.»

Por último, Paquetá explicou que diferenças há entre o futebol brasileiro e o europeu.

«Como o Fágner disse, futebol europeu tem um nível muito alto. Quem está no Brasil, tem de correr o dobro para estar ao mesmo nível. Agora não é preciso vir para a Europa para chegar à seleção. Quando fui convocado pela primeira vez, jogava no Flamengo», concluiu.


FONTE: MaisFutebol