Champions: «show» de Messi na goleada do Barça sobre o Lyon
Dois golos, duas assistências, e o jogo a seus pés.
Se a noite de terça-feira em Turim foi de Cristiano Ronaldo, Leo Messi não quis ficar atrás no mundo dos extra-terrestres e assinou uma exibição de gala na vitória do Barcelona sobre o Lyon, por 5-1, que confirmou a passagem dos culés aos quartos de final da Liga dos Campeões.
O feito de Ronaldo é mais pesado, claro, até porque o desafio frente ao Atlético de Madrid era de uma dimensão maior, mas a Pulga, pode dizer-se, também não esteve nada mal – como é habitual.
Depois do 0-0 na primeira mão, em França, cedo o Barça mostrou ao que ia, mas Anthony Lopes – titular na baliza do emblema francês – foi adiando o que depois se tornou inevitável, ao impedir Messi de marcar por duas vezes nos primeiros quinze minutos.
Só que depois, aos 16m, Denayer cometeu penálti sobre Suárez e Messi abriu a caixa de pandora na marca dos onzes metros: Anthony ainda se lançou para a bola, mas o internacional argentino picou-lhe a redondinha com classe, numa panenkada monumental.
À meia-hora, surgiu o 2-0, numa bela jogada coletiva finalizada por Philippe Coutinho e pouco depois Anthony Lopes foi obrigado a sair por lesão, abandonando o relvado em lágrimas.
Até ao final da primeira parte a partida acalmou, mas o intervalo trouxe um Lyon diferente, até por causa da obrigatoriedade de ir à procura de golos.
Depois de algumas ameaças, o conjunto gaulês reduziu mesmo para 2-1, num lance confuso dentro da área blaugrana finalizado por Tousart, e o tento deu alento aos homens de Bruno Genésio, que se acercaram da baliza defendida por Ter Stegen.
Só que do outro lado há Messi, e a Pulga não estava com vontade de ficar já pelo caminho nesta prova milionária.
Aos 78 minutos, «sentou» Marcelo – Marçal ficou a meio caminho – para fazer o 3-1, aos 81m assistiu Piqué para o 4-1 e aos 86m, já com Nélson Semedo em campo, fez o passe para o quinto golo culé, da autoria de Dembélé.
Como em tantas outras noites – principalmente desde que Valverde assumiu o comando técnico dos catalães –, o Barcelona não foi brilhante, mas contou com a ajuda de um extraterrestre para continuar a sonhar com a sexta Champions da história.
Camp Nou, como quase sempre, acabou a entoar o seu «grito de força»: «Messi! Messi! Messi!»
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FONTE: MaisFutebol