Bruno Lage e a gestão dos avançados: "No banco tenho um jovem chamado Jonas que está doido para fazer em campo aquilo que faz nos treinos"
Treinador do Benfica fez a antevisão ao encontro de segunda-feira com o Chaves e mostrou-se satisfeito com o trabalho dos seus jogadores e com os recursos disponíveis para o ataque.
Dificuldades frente ao Chaves
"Muitas. Porque tem feito um percurso interessante nos últimos jogos e está na luta pela manutenção e nesta altura é a altura em que se começa a olhar de forma decrescente para os jogos e estas equipas dão muito trabalho pela atitude e organização que tem. Estamos concentrados, organizados, com ambição de jogar bem e vencer o jogo"
Dúvidas dos rivais quanto ao físico do Benfica
Não sinto nada, é uma indiferença total. Eu concentro-me no meu trabalho e não vejo o que fazem os outros clubes, mas nos treinos em que abrimos e damos o espaço para vocês comunicação social verem a nossa forma de treinar dá para perceber a nossa atitude e intensidade. Tenho pena de não ter mais tempo de treino e de não ter mais possibilidades de abrir treino para os sócios e simpatizantes para verem como nós treinamos"
Ausências afetam rotinas?
"As rotinas tentamos criar com toda a gente e foi notório nas ultimas semanas, com gestão equilibrada do plantel, os jogadores entram e saem e a dinâmica coletiva está lá. O ataque aqui começa no guarda-redes e o processo defensivo nos dois avançados.Nos primeiros dias em que falámos com os avançados, falámos da organização e posicionamento defensivo que é um grande trabalho. Em termos defensivos têm mantido a equipa compacta e depois ainda fazem golos. Amanhã vão jogadores que estão rotinados"
Dinamo Zagreb
"Não tenho neste momento qualquer conhecimento. É muito complicado, os últimos dias passámos a ver os jogos do Chaves, mais o nosso do Galatasaray. Nós passamos horas a analisar os jogos e ainda temos de comer e dormir! Não adianta pensar mais além. Sabemos que têm feito percurso interessante na Europa mas nada mais"
Pressão por jogar depois de FC Porto
"Pressão é a mesma. A pressão enorme é colocada no nosso trabalho, primeiro em mim, na preparação dos jogos e depois a pressão que coloco nos jogadores, para jogar bem, para colocar em pratica a nossa estratégia. Factores externos a isso não nos podem preocupar"
Gestão dos avançados
"No banco tenho um jovem chamado Jonas que está doido para fazer em campo aquilo que faz nos treinos. Temos cinco avançados, incluo o Rafa. O Jota ainda não teve oportunidade, estava na minha mente em Aves, mas com a expulsão do Ferro tivemos de reajustar. Mas estou muito satisfeito e deste lado há questões estratégicas que têm de ser levadas em consideração"
Papel na gestão emocional dos jovens
"É quase nulo, porque isto é um processo com anos, só damos continuidade. Eles chegam preparados. O Florentino soube que ia jogar, depois ficou de fora e depois voltou a jogar - chegam aqui bons jogadores e bons homens e fico satisfeito pela sua atitude e pelas suas declarações, em que os vejo ansiosos mas também sem pressa. Sinto-os muito tranquilos e concentrados"
FONTE: TribunaExpresso