Quem é Steve Mac Hughes, o fraudulento empresário do LinkedIn e do Whatsapp que anda a enganar jogadores

O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro) alertou esta quarta-feira os jogadores para um esquema fraudulento no Linkedin, em que um falso empresário tem extorquido dinheiro a troco de promessas de contratos.

"Vários jogadores alertaram o FIFPro em relação a uma pessoa que dá pelo nome de Steve Mac Hughes, que os enganou com promessas de testes ou contratos com clubes na Grã-Bretanha e na Ásia, nomeadamente no Bangor City (País de Gales) e Dumfermline (Escócia)", refere o Sindicato.

O organismo refere que existe um comportamento padrão, em que o alegado empresário contacta os jogadores através da rede LinkedIn, revelando que existe um clube interessado, mas que o jogador precisa de pagar uma taxa.

O FIFPro adianta que nenhum jogador falou ou viu Steve Mac Hughes, com os contactos a serem todos feitos através das redes de comunicação como o LinkedIn ou o Whatsapp e que após os pagamentos feitos através da Western Union, a comunicação termina.

O Sindicato alertou a Western Union para a fraude e está a pedir a vários jogadores que o informem se passaram por situações semelhantes, acrescentando que o suposto empresário tem usado diversos perfis e nos mesmos diz ter trabalhado no Liverpool, que negou a situação.

Entre os jogadores visados está um futebolista da Serra Leoa, a quem foi prometido um contrato no Bangor, mas também futebolistas da África do Sul, Austrália ou Holanda.

"Ele escreveu-me a dizer que o Bangor procurava um jogador da minha posição. Parecia tudo muito realista. Precisava de dinheiro para tratar do meu alojamento, e eu paguei. Quando cheguei ao aeroporto de Manchester não tinha ninguém e ele não atendeu os meus telefonemas", explicou um jogador.

Outro explicou que o alegado empresário lhe disse que o Dunfermline estava interessado, que ele só tinha que assinar papéis e pagar-lhe: "Eu paguei, ele disse que o clube ia mandar o contrato, e depois bloqueou-me no Whatsapp."


FONTE: TribunaExpresso