Esqueçam De Gea, Ederson ou Cech. Ingleses 'loucos' com... Paulo Lopes
Depois de uma longa ligação ao Benfica, Paulo Lopes decidiu pendurar as luvas e terminar a carreira. Aos 40 anos, o guarda-redes entendeu que o fim tinha chegado e agora, vários meses depois de ter deixado os relvados, surge em destaque na imprensa internacional, devido a uma estatística que está a deixar os ingleses 'loucos'.
Em entrevista à BBC, o antigo dono das balizas explica o impressionante registo de 12 títulos e apenas 11 jogos em mais de uma década no emblema da Luz. "Sim, os dados estão corretos. (...) Eu nasci para vencer", começou por dizer o ex-jogador, sublinhando: "Sinto-me feliz ao conseguir esses números ao longo da minha carreira. Fazem parte das minhas conquistas e mostram momentos importantes e especiais que vivi."
Numa Premier League onde brilham nomes como De Gea, Ederson ou Peter Cech, são lembrados alguns guarda-redes que, na sombra destes 'tubarões' das balizas, se assumem como terceiras escolhas. Nenhum deles se aproxima, sequer, do português. "Sinto muito orgulho e satisfação, porque quando olho para eles [os troféus e as medalhas], sinto que foi um trabalho de equipa", explicou.
O telefonema de Rui Costa
Depois de ter iniciado a carreira nos encarnados, Paulo Lopes deixou o clube em 2002, para representar o Salgueiros. No entanto, a sua história de águia ao peito ainda nem ia a meio. Em 2012, e já com 34 anos, o guardião foi convidado para regressar à Luz e nem hesitou.
"Achei que fosse uma piada", atirou, recordando um telefonema de Rui Costa. "Foi um enorme prazer regressar ao Benfica. Foi o reconhecimento do meu trabalho e do meu valor como profissional de futebol. Existem poucos jogadores escolhidos para representar o Benfica. Quando aceitei o convite, claro que a minha vontade era jogar mais e foi com esse golo que voltei. Os melhores jogam pelo Benfica e só os melhores têm a longevidade para lutar por um espaço na equipa. Eu consegui fazer isso durante muito tempo. Senti-me feliz, pois foram anos de sucesso, sendo primeira, segunda ou terceira opção", concluiu.
Uma sentimento de satisfação
A finalizar, Paulo Lopes passou ainda em revista todo seu percurso, recordou antigos companheiros que ajudou a evoluir, como Oblak e Ederson, e a amizade com uma das suas referências, Júlio César, e mostrou-se realizado com tudo o que alcançou. "Tenho muito orgulho no que fiz, no que dei ao futebol e na alegria de ter realizado os sonhos que tive em criança", concluiu.
FONTE: NoticiasAoMinuto